Mulheres de Belém destacam que notícias querem ver, ouvir e ler em 2024

Por Paula Portilho
Da Redação

2024 vem aí, e o que se espera do novo ano?. Desde os primórdios da humanidade, as pessoas buscam os mais variados meios de obter informação. Realizada em fevereiro deste ano, uma da Pesquisa da Opinion Box – Relatório Canais de Mídia, junto a 2 mil pessoas, investigou sobre como as pessoas têm buscado se informar. O resultado foi: redes sociais (78% dos entrevistados), seguido da televisão (65%).

A cirurgiã-dentista Tarcila Capistranio, 23 anos, é uma das que consome informação pela Internet e aponta que notícia espera ver em 2024. “Quero assistir mais relatos de mulheres corajosas ao redor do mundo. Mulheres que cuidam de suas casa e filhos e são líderes. Sobre mulheres que largaram tudo e foram fazer mochilão ao redor do mundo para conhecer países, culturas novas línguas e pessoas. Sobre Mulheres que largaram seus empregos estáveis e foram em busca de novos sonhos e carreiras”, disse a jovem que faz pós-graduação em Implantodontia, é solteira e sem filhos.

Também é por meio da internet que a designer de unhas Jacqueline Azevedo, 34 anos, mãe de gêmeas de 15 anos e de um menino de 9 anos, busca informação. “Em 2023, eu gostaria de ver e ouvir notícias sobre políticas públicas eficientes voltadas para a educação de crianças. A falta de uma educação de qualidade impacta na sociedade”, argumenta Jacqueline, que recentemente conquistou o certificado como técnica em enfermagem.

“As notícias que espero ler, assistir e escutar em 2024 são sobre a liderança das mulheres em setores de trabalho que antes eram majoritarimente masculinos, principalmente, em relação ao setor imobiliário e da construção civil. Mostrando a força, dedicação e competência das mulheres nesses ambientes”, declara a corretora Dora Santos, 46 anos, atuante no mercado imobiliário há 12 anos, e que se informa, principalmente, através de portais de notícias e telejornais.

Já a Izete dos Santos Costa, conhecida como Nena, moradora da Ilha do Combu, quase em frente a capital paraense, onde mantém um empreendimento de produtos de chocolate, tem a expectativa de ver mais notícias sobre o combate à violência contra a mulher. “Gostaria muito de ouvir que que as leis que amparam a mulher serão cumpridas ‘ao pé da letra’. Que está diminuindo a estatística de feminicídio no estado e no país. E que sejam criadas mais políticas públicas voltadas para geração de emprego e renda”, almeja a empreendedora que tem na TV a sua maior fonte de informação.

O Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna, uma passagem da obra “A República”, de Platão, é demonstração do aprisionamento do saber e da ampliação do horizonte do conhecimento humano. Que no ano vindouro, o conhecimento seja ainda mais democratizado, para além da caverna.